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IGUALDADE DE GÊNERO

Texto original em inglês 

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Gender and ethnic disaggregated data and statistics which account for the specific situation and status of afro descendent people in general, and afro descendent women in particular, are often obsolete or non-existent in the LAC region. However, the data and statistics that do exist reveal a reality for afro descendant women in Latin America as often experiencing significant inequality, discrimination and injustice in various fields including the economic, political and social realms, showing the structural character of gender and racial inequalities in the region. This is clearly revealed by some of the available indicators, data and statistics at regional and country level as listed below:


Selected inequality indicators at a regional level:
Of the 620 positions held by women parliamentarians in Latin America, of a total of more than 4000, only 7 are held by black women.
Therefore, as long as the quota system does not recognize racism as a regulator of society, the system will itself continue to reproduce racial exclusion.[1]
A recent study showed that Afro-Latin Americans often have little or no job security, which is proof of racial segregation throughout the region. Racial discrimination in the labor market stems from inequities in the education sector.[2]


[1] ECLAC 2010. Concept Document: Challenges and Opportunities of the Economic Empowerment of Afrodescendant Women. Brasilia, 2010.

[2] Antón et al. ECLAC (2009) Afrodescendientes en América Latina y el Caribe: del reconocimiento estadístico a la realización de derechos. Santiago de Chile. 2009.

Tradução

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Frequentemente, os dados e estatísticas desagregadas por gênero e origem étnica, que explicam a situação e o estado específicos das pessoas afrodescendentes em geral e das mulheres afrodescendentes em particular, são obsoletos ou inexistentes na América Latina e o Caribe. No entanto, os dados e as estatísticas que sim existem revelam que comumente na América Latina as mulheres afrodescendentes experimentam uma clara desigualdade, discriminação e injustiça em vários âmbitos, incluído o econômico, o político e o social. Isto demonstra a natureza estrutural das desigualdades de gênero e raciais na região. Tal realidade se reflete claramente em alguns indicadores, dados e estatísticas disponíveis sobre a região e os países, tal como é enumerado a seguir:

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Indicadores de desigualdade selecionados em nível regional:

Dos 620 cargos parlamentares (de um total de mais de 4000) ocupados por mulheres na América Latina, só tem 7 mulheres negras. Portanto, enquanto o sistema de cotas não reconhecer que o racismo exerce um efeito regulador na sociedade, o mesmo sistema continuará reproduzindo a exclusão racial [1].

Um estudo recente revelou que as pessoas afro-latino-americanas possuem muito pouca ou nenhuma segurança no emprego, o que comprova a segregação racial que impera em toda a região. A discriminação racial no mercado de trabalho é resultado das desigualdades no setor da educação [2].

Em geral, a população negra encontra maiores dificuldades para ter acesso à escola, para progredir e para permanecer nas instituições educacionais; além disso, frequentemente vão para escolas de má qualidade [3].

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1 CEPAL 2010. Documento Conceitual: Retos y Oportunidades del Empoderamiento Económico de las Mujeres Afrodescendientes. Brasília, 2010.

2 Antón et al. CEPAL (2009) Afrodescendientes en América Latina y el Caribe: del reconocimiento estadístico a la realización de derechos. Santiago de Chile. 2009.

3 Ver https://www.oas.org/dil/esp/afrodescendientes_proyecto_capacitacion_taller_panama_27- 29_marzo_2012_presentaciones_Red_de_Mujeres.ppt

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